quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

O Sol que brilha

Mentes com facilidade,
Manipulas com o olhar,
Tanta falsidade,
Que me deixei enganar.
Não procuro o perdão,
Apenas desejo esquecer,
Raiva é a reacção
que me inflama o ser.

Algo tão belo,
Que julguei amar,
A princesa no seu castelo,
e o mundo inteiro a desabar.
Amar sem dor,
O fogo que não queima,
A vontade de sonhador,
Tu não passava de uma teima.

Partiste sem um adeus,
como se a própria morte te levasse,
elevaste-me aos céus,
naquele momento que me beijaste.
Não quero querer
mas é o melhor para mim
Tenho de esquecer,
Aquilo que perdi.

Sigo em frente,
Com o coração remendado
tendo sempre em mente,
o sorriso pelo qual foi arrebatado.
fizeste-me feliz,
por um breve momento,
que este não seja um adeus,
mas apenas um adiamento.

Sê feliz na vida,
E que um dias faças sorrir outra pessoa,
Que tenhas a felicidade prometida,
E que lutes por ela como uma leoa.

O Sol que brilha,
O Sorvete que me derrete,
a Nona Maravilha,
E de novo o Sol que se repete!

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

The dice of the future

I can take your feet off the ground,
make you touch the sky,
But I fell in love for you,
That's something I can not deny.

Your touch makes my skin shake,
Your smile my heart flop,
So girl give me a brake,
And admit you don't want to stop.

I found something old,
In something new,
The wish to hold someone,
The desire to grow through.

The time is my enemy,
My biggest challenge,
But every moment with you,
I achieve my balance.

Be mine, while we can,
Share our soul,
And let the dice,
of the future roll

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Xadrez político

Lanço o peão,
No campo de batalha,
sacrificando uma peça,
Por outra que atrapalha.

Os cavalos na retaguarda,
Sempre prontos a carregar,
A rainha a servir de guarda,
E o meu rei,
no centro a comandar.

Bispos caminham,
Abençoando as tropas,
Que em breve enfrentarão a morte,
E vencerão,
se houver sorte.

Minha jogada chegou,
Avançar e ser rei,
Deixar a história escrita,
Sobre o reino que governei.

Alterar o presente,
Que tanta tristeza infligiu,
Depor este governo,
Que outra solução não viu.

Não há mais sentimento de orgulho,
A bandeira virou pano,
Transformaram o hino em entulho,
Jogaram o futuro pelo cano!

Acredito em nós,
Mais um verso lusitano,
Acredito na vitória,
Para mim...
... a bandeira é mais que um pano.

É motivo de orgulho,
Razão para lutar,
Avante para um futuro,
Em que seremos muito mais,
Que um país a visitar!

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Londres 2011

Vejo um deserto,
Construido em betão,
Mas ao olhar mais de perto,
Já só vejo destruição.
Vieram de todos os lados,
Não importa a classe social,
Destruíram e roubaram,
Num comportamento animal.

A grande cidade,
Coração da nação,
Ruiu como baralho de cartas,
Num ambiente de revolução.

Forças de segurança,
Incapazes de controlar,
Um motim como não há lembrança,
capaz de tudo, inclusive matar.

Em momentos a calmaria,
Reapareceu para dar esperança,
E no meio da porcaria,
Esquece-se o alvo da vingança.

Será este o fado,
da raça humana?

Destruir e matar,
roubar e possuir,
Sobrevivemos entre momentos,
Até de novo.... o baralho ruir!

A minha memória

Guardo memória,
De quando te vi,
No meu ADN ficou gravada a história,
De tudo o que senti.

Memória do momento,
Em que o meu olhar em ti pousou,
Tal como um bombista,
O meu coração rebentou.

Momentos que passam,
Mas deixam um rasto de saudade,
Guerras de campo,
No centro da cidade.

Não existe história,
Que não dê para recriar,
Arma ou ameaça,
Que me faça recuar!

Numa palavra tão portuguesa,
Que é "saudade",
De tudo o que ficou sobre a mesa,
Só faltou a minha sanidade.

Não te prometo loucuras,
Apenas muita estupidez,
Eu não vivo nas alturas,
- comigo apenas tens o que vês!

Perdoa-me senão sou capaz
De esquecer o nosso passado,
Mas o que ficou para trás,
Para mim foi algo inacabado.

Rimas de amor,
Passagens de uma história,
Fica aqui escrito,
A minha versão....
.... a minha memória!

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Explorar

Mudam as estações,
Tornados se aproximam,
muda a mente,
pensamentos que se aprimam!

Sou jovem,
apenas um fedelho sem cabeça,
mas orgulho-me de ter tudo,
a meu favor para que cresça.

Hoje desejo conhecer o mundo,
explorar novas culturas,
desvendar continentes,
dominar as alturas.

Critica porque temes,
que seja superior a ti,
alguém sen medo de dizer,
sem vergonha de ser assim.

Amesterdão já visitei,
E que cidade maravilhosa,
Milão também ficou pelo caminho,
Que beleza estrondosa.

Roma há-de vir,
todos os caminhos apontam a ela,
Reino dos romanos,
contos de Cinderela.

Munique quiça,
Tóquio irei conhecer,
Só por ser a cidade,
Que sempre quiseste ver!

terça-feira, 16 de agosto de 2011

Uma peça chamada "Vida"

Não vou negar,
Que recuso esquecer,
bem cá dentro acredito,
que sem esse amor,
Não encontro outra razão para viver!

"A vida vai torta,
Já mais se endireita,
O azar persegue,
Esconde-se à espreita!"

Tu foste o meu passo errado,
O meu beco sem saída,
Batalhei por algo,
que se pode chamar suicida.

Mas quem sois vós,
Senão um breve espectador,
Não sois nem exemplo,
pois não suportaste tamanha dor.

Perder não só um amor...
... perder um pouco de ti,
uma metade,
que de tanta saudade,
imploras que venha o fim!

A miséria não se encontra
nas palavras ou nos actos,
É bem mais que um sorriso amarelo,
é a falta dos corações intactos.

Raiva, desprezo e incompreensão,
passam a ser os actores principais,
Nesta peça chamada vida,
Cheia de romances ocasionais.

Como que escrita por Shakespeare,
O meu amor teve um trágico final,
Destruiu toda a esperança,
A alegria do meu natal!

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Dia da amizade

Começa a conversa com um breve olá,
Ficarás admirado com o que futuro,
Nós reservou por cá.

Uma amizade solida,
baseada em confiança e lealdade,
Nunca quebrada pela briga,
pelo tempo ou pela saudade.

continentes diferentes nos separam,
oceanos que se opoem entre si.
mas uma familia de amigos encontrarás,
Sempre que chamares por mim.

Somos unha e carne,
Confidente e critico,
os opostos que se completam,
O contrário típico.

No passado era mais complicado,
manter tal género de aliança,
Sem internet era por correio,
Que se mantinha a lembrança.

Hoje tenho um amigo,
Do outro lado do mundo,
Conversamos diariamente,
Detectamos quando um de nós mente!

Mas este poema é para todos,
Aqueles que chamo de amigo,
Neste dia da amizade,
Quero agradecer o amigo,
Que cada um de vós tem sido!

Obrigado! ;)

domingo, 17 de julho de 2011

New generation

Vê a mensagem,
Ela está escrita em bom português,
Read loud and clear,
Só és cego se não vês.

In english you may speak,
but is Portuguese your heart,
Although you don't think,
Is poetry my art.

New generation of poets will born,
And read my poetry they will,
Because I may pass way and die,
But online it still.

Lufadas de ar fresco,
na noite estrelada,
louco e pobre,
mais um cadáver na estrada!

"to be, or not to be",
That's the question you may ask,
But to inspire that is for sure,
my main task.

From your mind I will vanish,
But your heart is mine,
The dawn may come,
Like the moon in the sky.

Mas por noites sobrias,
E caminhos de terra batida,
Sairemos de mão dada,
Sem qualquer ferida.

We are the generation,
That don't ask why,
We are the generation,
No longer shy!

Only losers try,
we winners succeed,
And our poetry,
In new minds will be the seed!

sábado, 16 de julho de 2011

A música dos corpos

Quero fazer um soneto,
Só nós os dois,
A viver no agora,
Sem planos pra depois!

Os nossos corpos seriam os instrumentos,
A tocar-se mutuamente,
Seguiremos o coração,
Pois esse não mente!

Quero fazer inveja a Romeu,
Pois fazes ciumes a Julieta,
Meu coração é só teu,
Bem como minha alma de poeta.

Quero oferecer-te a lua,
Dar o teu nome a um cometa,
Criar-te uma música só tua,
dar-te todo o planeta.

Se de sonhos vive a vida,
E de esperança a luta,
faremos uma pauta musical,
E usemos os nossos beijos como permuta.

Sê minha para toda a eternidade,
dá-me o teu amor,
Pois eu já me perco de saudade,
na minha mente de sonhador.

sexta-feira, 8 de julho de 2011

Lágrimas

Leve suspiro em forma de lágrima,
Deitada abaixo pela saudade,
Lágrimas que criam ribeiras,
Causas batalhadas desde tenra idade.
Amor vestido de preto,
mostram no luto respeito,
ao corpo deitado incapaz,
de refazer o coração desfeito.

Algumas almas capazes
de momentos de carinho,
tão capazes como capatazes,
de meter tudo num remoinho.
Hoje, mais que nunca,
soltas mais lágrimas do que te julguei capaz,
E ouço pelos amigos a tua suplica:
"Oh tempo, tempo volta para traz
eu errei, pois sou humana,
caí e não me quis levantar,
fui eu a culpada da minha cama."

Junto as minhas lágrimas às tuas,
porque não te consegui perdoar,
não te quis deixar ir,
Receava deixar de amar.
Quero ser o teu ombro,
onde choras se precisares,
Quero ser a tua luz,
o teu amigo que te ajuda a levantares.

Juntos seguiremos nossas estradas,
embora juntos, ambas vão separadas
Obstáculos hão-de vir,
E lutaremos cada qual por si,
mas com um amigo na vanguarda!
Mais lágrima cairão das nossas faces,
enrubescidas pela luta constante,
mas serão lágrima de alegria,
uma alegria que será contagiante!

terça-feira, 14 de junho de 2011

Sexo sem amor

Como pode algo tão doce,
tão forte e animal,
ser punido com desprezo,
ser pecado capital?

Fluxos de energia,
prazer e emoção,
rolam juntos numa orgia,
entre dois corpos em ebulição.

Vejo-me punido por querer,
ter mais do que tenho,
com contrato sobre a mesa,
sem ser necessário tamanho empenho.

Paixão fica de lado,
Sem ciúmes ou traição,
liberdade entre amigos,
só sexo sem coração.

Tudo funciona,
entre bem e melhor,
até um dos lados,
decidir que pode ser algo maior.

O que era desaparece,
o que podia ser nunca existiu,
E o herói vira vilão,
porque um conto de fadas destruiu.

Não é justo ser assim,
quando tudo estava bem,
Mas sexo sem amor,
não o aconselho..
       ....mesmo a quem tem

quinta-feira, 9 de junho de 2011

Friends revelation!

Revela-me o que esperar,
Abre a página do nosso destino,
Com que armas me devo equipar,
Quão grande é o perigo?
Perspicácia, coragem e determinação,
serão suficientes para a ameaça?
Encomendo um caixão,
Ou posso mandar gravar a faixa?

Fight together,
Against a dark enemy,
On the battle ground,
You, they and me.
We can, we will
accomplish everything,
As far as we stand together,
there is no god or human,
that can split this friendship!

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Povo trabalhador

Lutem pela verdade,
não só pelo que querem ver,
Fair-play no jogo,
Justiça não só para quem poder.

Não há realidade,
Que não tenha duas versões,
Ou qualquer amor,
Que não viva as 4 estações.

Venho de um país glorioso,
como prova a sua história,
Povo de marinheiros,
Está-nos no sangue e na memória.

Sofro ao vê-lo a descair,
Como uma espécie esfomeada,
Não vejo respeito no parlamento,
Apenas abusos e porrada.

É pedido mudança,
Mas não há esforço para tal ,
elegem novo governo no verão,
E não o deixam chegar ao natal.

Irá sempre haver,
Guerras e corrupção,
Enquanto não houver,
Entre os portugueses
verdadeira união.

Fome de poder,
Vejo todos os dias no jornal,
No estrangeiro usam armas,
palavras em Portugal.

Não fugi do meu país amado,
Recuso-me a abandonar o barco,
Mas doí de ver,
Aqueles que querem o palco.

resta a nós, povo trabalhador,
Lutar pelo que queremos,
Um país justo e verdadeiro,
Sem fosso entre grandes e pequenos.

Já nem no futebol,
Que tanto alivio nos dava
Encontramos a escapatória,
Cabe sempre ao povo a fava.

segunda-feira, 21 de março de 2011

Corvo

Cobre-se de preto,
O céu outrora tão azul,
Um véu pesado como seda,
E procura-se o norte e o sul.

Abre largo as asas,
e bate sonoramente
bem alto no ar,
Impulsionado por um sentimento
ardente.

Não teme a chuva.
O sol esconde-se à sua passagem,
e possante e majestoso,
leva pelos continentes o corvo
a sua mensagem.

Cuide-se aquele que se julga,
superior às leis de Deus,
Porque negro é o castigo,
Tão negro como os céus.

Para viveres,
não tens de destruir,
E só por amares
não te dá o direito de possuir

Vive a tua vida,
Dá sempre o teu melhor jogo,
Perdoa e ama,
Não tentes apagar o fogo.

E no cimo de um árvore despida,
Pousa o corvo no ninho,
Após mensagem distribuída,
Chega a hora de seguir
o seu caminho!

quarta-feira, 9 de março de 2011

Passado

Recordo o brilho do teu olhar,
as covinhas do teu sorriso,
O teu beijo ao despertar
Que foram por muito tempo
o meu motivo.

Hoje ainda me perco nas fotos,
do passado que sempre gostei,
recusando-me a apagar
a foto da mulher que amei,
O seu desenho ainda guardo,
algures na urna da memória.
Mas não consigo aceitar,
Que foi tudo apenas e apenas só,
A parte de uma pequena história.

Mas mais nada há a dizer,
apesar do constante lamentar,
apesar de não te poder ter,
Não me impede de te amar.

Já se foi a paixão,
O sentimento que nutria,
mas ficou a sensação,
De uma pagina preenchida,
A duas disse amar,
E mantenho o que disse,
Pois amar é eterno,
Quer no céu, quer no inferno.

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Terá sido um erro?

Perco a fome,
A cada segundo que passa,
Sinto a garganta seca,
A cada momento sem noticias tuas.
"Foi um erro", será?
Será que não foi provocado?
Um mundo de incertezas,
De um sentimento inexplorado?

Não consegui dormir,
Deitado a teu lado,
Aflito por saber,
Que por minha causa, podes não sorrir,
O teu mundo ficar destroçado.

Não te censuro por quereres espaço,
Pois cada um liga com isto à sua maneira,
Mas viraste e das-me um beijo,
e tudo o que sei, transforma-se em tudo o que desejo.
Tento transformar a noite em dia,
Peço-te beijos,
tento dar-te alegria.

Numa simples palavra,
deixas a noite arder,
todo o meu desejo,
todo o teu querer.
Por favor fala comigo,
Diz-me que me perdoas,
E te perdoas a ti,
Eramos amigos,
E sê lo-emos até ao fim.

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Concurso "Portela Cafés"

Os cafés "Portela Cafés" têm um concurso, em que se tem de fazer um poema ou verso para o dia dos namorados com as seguintes palavras:
-> "Portela Cafés";
-> Amor;
Aqui está o que eu fiz:

Mil versos te escrevo meu amor,
Para te dar a conhecer o que sinto,
Numa palavra, num gesto,
Tudo no teu beijo distinto.

Os teus olhos castanhos,
Tão belos como um grão de café,
Calmos e suaves,
Tão intensos como a minha fé.

No "Portela Cafés" te vi,
Tão bela como uma canção,
Tu.... que com um simples olhar,
Me conquistaste o coração!

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

pergunto!?

Como me podes pedir,
que abdique do meu destino por ti?
Deixe tudo para traz
simplesmente desista?

Não fui feito para arriscar,
mesmo tendo 4 ases na mão,
lançar tudo ao ar,
dar tudo por uma paixão?

Não te amo,
isso eu sei,
quero-te como um desejo mundano,
como se o teu beijo,
altera-se toda a existência,
e me revela-se o grande plano!

olho a tua foto,
como olhava para ti,
um livro por decifrar,
a cima das minhas capacidades,
O teu toque, o teu beijo,
vão deixar saudades.

tens no teu sorriso,
a simplicidade do natural,
explicas a alegria,
numa imagem animal.
Pura, com olhar penetrante,
faz-me pensar,
até onde posso eu arriscar!

Até onde, estou eu disposto a caminhar!?

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Unidos pela mudança

Dizem que estou fora de mim,
que aspiro a mais do que posso,
Que sonho alto, para um país de anões,
mas tendo eu a guitarra e imaginação,
Não poderei ser o meu próprio escritor!?
o compositor de novas canções?

Revoltas pelo mundo,
propagam-se como peste negra,
Desculpas para pilhar,
o trabalho que custa vidas,
Querem reformas,
mudar todo o destino de uma geração,
Dizem que chega de ditadura,
Chegou a hora de ouvir o coração.

Não posso denegrir quem se revolta,
Contra opressão desnecessária,
mas volto a critica para dentro,
para Portugal, e a minha geração sedentária.
o poder dividido sempre de forma igual,
Com o povo na rua,
E a crença de uma sociedade nua.
NÃO,
Não quero mais do mesmo,
Não quero ouvir criticas sem soluções,
Não permito revolta,
Não, sem apresentarem soluções.

onde vêem um sistema de saúde perdido,
Eu vejo o peso sobre os médicos,
Doenças e queixas constantes,
Desmotivam-nos e não são mais,
que meras palavras cortantes.
Onde dizem existir pobreza,
Eu vejo uma percentagem de 80%
Que mostra menos vontade de trabalhar,
Do que a de roubar um convento.

Não me converto a estereótipos,
Básicos de critica sem solução,
Quero ser um dos compositores,
Que com velhas artes e histórias,
Compõem a canção,
Da antiga pátria sediada em vitórias.

A vitória na tecnologia,
Que nos lançou para o espaço,
A vitória na pesquisa,
Que luta contra o cancro,
A informação e informatização,
Das nossas escolas,
SIM, é para o futuro que se tem de trabalhar,
Mas é no presente que se quer resultados.
Usemos o nosso poder,
o PODER DO POVO,
Unidos seremos um,
numa só direcção,
A geração "nene" unida,
para mudar o presente,
Chega de sedentários,
Sem casos ou destinos,
Descortinemos a politica,
Mudemos o rumo da derrota,
Será a nossa vitória,
Com força e vontade,
JUNTOS, alcançaremos a glória!

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Diamante prodigioso

Sem rumo certo,
procuro por onde ir,
navego num deserto
Onde não restam forças p'ra sorrir.
Falsidade expresso na face,
Que dizes tão bem conhecer,
Sorris e dizes que me adoras,
Sem na realidade saber.
Carregas a carga em mil contentores,
Fachadas de metal,
Cresce a dúvida interior
no contentor de papel
onde antes havia paixão,
Já só encontras dor.

Desenhas na tua imaginação,
Um romance lírico,
rescreves a canção,
na forma de poema satírico
Metes sempre o mesmo vilão,
Que te corroeu a esperança,
O antigo dono do teu coração
que ainda te prende a vida
E hoje.... hoje já não permites fiança.

Trabalho toda uma vida,
por um dos nossos momentos,
Mas para uma vida de trabalho,
um só momento dedico,
Descanso sobre o suor,
Planto e semeio com vinco,
observo os calos,
e como crescem irregulares,
fruto de um trabalho desgastante,
A psicologia dos pares,
Mas deito-me alegre e feliz,
Revendo-me no trabalho contaste,
Pois cada pinga de suor
- fervor quase religioso, -
Sei que luto por uma jóia,
Tu - O "meu" diamante prodigioso.

Quem segue este blog: