segunda-feira, 4 de abril de 2011

Povo trabalhador

Lutem pela verdade,
não só pelo que querem ver,
Fair-play no jogo,
Justiça não só para quem poder.

Não há realidade,
Que não tenha duas versões,
Ou qualquer amor,
Que não viva as 4 estações.

Venho de um país glorioso,
como prova a sua história,
Povo de marinheiros,
Está-nos no sangue e na memória.

Sofro ao vê-lo a descair,
Como uma espécie esfomeada,
Não vejo respeito no parlamento,
Apenas abusos e porrada.

É pedido mudança,
Mas não há esforço para tal ,
elegem novo governo no verão,
E não o deixam chegar ao natal.

Irá sempre haver,
Guerras e corrupção,
Enquanto não houver,
Entre os portugueses
verdadeira união.

Fome de poder,
Vejo todos os dias no jornal,
No estrangeiro usam armas,
palavras em Portugal.

Não fugi do meu país amado,
Recuso-me a abandonar o barco,
Mas doí de ver,
Aqueles que querem o palco.

resta a nós, povo trabalhador,
Lutar pelo que queremos,
Um país justo e verdadeiro,
Sem fosso entre grandes e pequenos.

Já nem no futebol,
Que tanto alivio nos dava
Encontramos a escapatória,
Cabe sempre ao povo a fava.

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