quarta-feira, 1 de julho de 2009

Às Armas....

Às armas companheiro,
Às armas camarada,
Chegou a mudança,
A liberdade cantada,
Por cantores e poetas,
Pelos velhos escritores,
Pelos políticos idiotas,
E estúpidos eleitores.
Não precisamos dela,
Senão sabemos usar,
Liberdade é viver,
Mas serve para matar.

Mentes iguais,
Ideias idênticas,
Quando vem a revolução...
Tudo muda...
Quem antes apoiava,
Agora acusa,
Quem antes gritava,
Agora sussurra...
Para que a democracia???
Para que o voto???
Senão vão às urnas,
E a culpa é do devoto?

Sociedade copiada,
Ao estilo americano,
Vendeu a sua alma,
Como fez ao povo africano,
Escravos da tecnologia,
E das revistas cor-de-rosa.
Dizem-se cristãos,
Porque parece bem,
Mas negam Cristo,
Quando lhes convém!

Deus, Pátria, Família,
Já dizia Salazar,
Antes de cair da cadeira,
Para nosso grande azar.
Agora somos livres,
E para que?
Criminalidade na rua,
E a educação!? É a mer*a que se vê...

Às armas companheiro,
Às armas irmão,
Chegou a altura da batalha,
A altura da decisão...
...ficamos parados,
Ou iniciamos a revolução!

Portugal depende de nós,
Os lusitanos,
Chegou a altura de um novo rumo,
De uma nova caminhada,
Largar o computador,
E pegar na enxada,
Precisamos de independência,
Dos campos de cereais,
Mostrar ao mundo,
Que valemos tanto como os demais!

Às armas companheiro,
Às armas camarada,
Chegou o dia,
Da liberdade cantada.
Sociedade democrática,
Com respeito pelo líder,
Povo orgulhoso,
À imagem do passado.
Temos de parar,
De procurar o culpado!

Já tivemos Casa Pia,
Já tivemos Joana,
Mas chegou a Inglesa,
E fica tudo de pantanas,
Mostrando as fraquesas,
Da sociedade dependente,
O maldizer é a droga,
Deste povo crente!

Nós por cá,
Vemos as falhas,
Apontamos os dedos,
Mas tentamos resolver,
E não apenas mal-dizer.
Chegou a revolução,
Desta nova irmandade,
Chegou a vassoura,
Para a nossa sociedade!

Podem ver uma critica,
E com toda a razão,
Vivemos numa altura,
Em que não se pode confiar,
Vivemos na era em que,
Liberdade é matar!

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