quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Londres 2011

Vejo um deserto,
Construido em betão,
Mas ao olhar mais de perto,
Já só vejo destruição.
Vieram de todos os lados,
Não importa a classe social,
Destruíram e roubaram,
Num comportamento animal.

A grande cidade,
Coração da nação,
Ruiu como baralho de cartas,
Num ambiente de revolução.

Forças de segurança,
Incapazes de controlar,
Um motim como não há lembrança,
capaz de tudo, inclusive matar.

Em momentos a calmaria,
Reapareceu para dar esperança,
E no meio da porcaria,
Esquece-se o alvo da vingança.

Será este o fado,
da raça humana?

Destruir e matar,
roubar e possuir,
Sobrevivemos entre momentos,
Até de novo.... o baralho ruir!

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