quarta-feira, 10 de novembro de 2010

O jogo da vida

Já me vi perdido,
Com medo de avançar,
Pensando com receio,
Com medo de despertar.
Fechar os olhos e ver,
Como o meu mundo ficou acabado,
Chorar por ti,
Pelo tempo já passado.
Conto mitos para me fazer ouvir,
Que me adoras,
Por não querer desistir.
Tiveste medo de falhar,
E quando preciso,
Já não estás aqui para me apoiar.
A vida pode ser um jogo,
ruim e arriscado,
Mas joga-lo será
sempre melhor que estar parado.
Agora viajo no meu íntimo,
E descubro que não sou teu,
Eras o meu porto de abrigo,
Mas o capitão sou eu.
Abro os olhos,
Levanto-me e estou pronto para arriscar,
Jogar este jogo,
Com vontade de triunfar.
Novos objectivos para superar,
Jogar com alma e vontade,
Sem medo de sentir saudade.
Risco do teu quadro,
O meu futuro,
Ambos sabemos que estava traçado,
Ambos enfrentamos um mundo duro.
Envolvo-me nos meus poemas,
Para contar histórias que eu escondia,
tardes passadas a cantar diversos temas,
Tu a minha musa e alegria.
Os medos que tenho,
Estão aqui revelados,
Todos os meus actos,
Aqui repensados.
Viajo pelo mundo,
Num tapete de ilusões,
Escrevo versos tristes,
Que originam canções.
Agora que me soltei deste peso,
Responde-me às questões,
Já revelei o meu segredo,
Justifica-me as tuas acções.

domingo, 7 de novembro de 2010

Comboio

Aguardo um comboio,
Que teima em chegar,
Numa estação deserta
um mundo inteiro por explorar.
Alto vejo de relance a luz,
De um sol que partiu,
Reflectido num ponto branco,
que com a escuridão se fundiu.
Betão sobre Pedra,
Pedra sobre Betão,
Breve é a história,
Sobre o comboio
que nunca abandonou a estação!

Quem segue este blog: