quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Desabafo

O "meu" mês tá quase a findar e com ele diversas decisões. Ganhei amizades, e perdi também uma. Tornei-me oficialmente adulto em todo o mundo (21 anos), tomei decisões em relação ao meu futuro próximo (2011). Mas mais importante que tudo, fui honesto para comigo e para com aqueles de quem gosto. Para o ano espero mais do mesmo, mas com todos solavancos da vida, que existam muitos baixos, pois também existiram muitos altos e cada momento que passa e as minhas amizades (e até as inamizades) se acentuam mais eu vou cumprindo as minhas promessas e os meus objectivos! Obrigado aos que estão do meu lado, pelo apoio e as "criticas" necessárias, Obrigado aos que não me curtem nem um pouco, porque neles vejo que tenho os meus defeitos. Mas sobretudo e apesar das merdas todas obrigado ao grupinho que me acompanha diariamente. Sérgio, Gaudêncio, Ricardo, António, Andreia, Ricardo, Nuno, porque é com vocês que eu deito td para fora, são vocês que me criticam e quando preciso sei que posso contar com vocês. Obrigado, Semper Fidelis (Latim para "Sempre fieis").

Olha-me nos olhos

Olhas-me nos olhos,
Dizes-me que não me queres.
Negas...
... mas quando te toco sucumbes,
Ao mais elementar dos prazeres.
Para que negas?
E a quem o negas?
Quando nos teus doces olhos,
Castanhos como o outono,
Vejo ardente fogo,
Alimentado pelo nosso beijo.
Cada movimento te dá,
Mais e mais desejo,
Enquanto negas.

Olha-me nos olhos,
Diz-me que acabou,
Amizade não passa de um sonho,
E esse barco já zarpou.
Não consegues,
Mas tanto tentas,
Que desesperas,
Enfrentas as tuas feras,
mas não me deixas de amar.

Fui fraco e cobarde,
Pois permiti que te afastasses,
Mas ainda hoje aguardo,
O regresso da promessa,
Pois estou-te marcado,
na alma e no coração,
E nem mil desgostos,
Destroem essa união!

sábado, 18 de setembro de 2010

Perdoada

Quero juntar num só momento,
A doce brisa do mar,
Com o teu mais nobre pensamento,
E a minha vontade de perdoar,
Não culpo nem responsabilizo,
Quem já pecou,
Quem falha nas palavras,
E de um momento para o outro
simplesmente mudou.
Mas tu foste mais,
Fizeste e quiseste
também tu acreditar,
Que apesar do passado,
Existia mais em que confiar.

Mas como "o vento,
Que tudo levou",
também retalhado
O futuro findou,
Velhas promessas,
Foram quebradas em semanas,
Julgo-te pela frase,
Em que me dizes amar,
Essa mesma frase
que um dia tentaste negar.

Vincada ficou para sempre na minha mente,
Pois até a mais fraca das pessoas sente,
Que nada finda num segundo,
Mas tudo num segundo se esquece,
E quem quer hoje, quer para sempre,
Será a carta que a minha alma pede,
E que ao coração aquece!

terça-feira, 14 de setembro de 2010

Paro e inspiro, paro e expiro....

Paro e inspiro,
O teu doce cheiro a verão,
Acabou por fim,
Não és mais o meu chão.
Tento ser para sempre,
O que sempre quis,
Mas paro e expiro,
E salto alto.

Não quero mais brincar de amar
mostrar muito e ter pouco,
Ser tudo e sentir nada,
Quero alcançar,
A paz pessoal, tanto cobiçada.
Mas amanhã de novo me ergo,
E confiante avanço,
E com alma me emprego
para ser um todo completo.
Mas olho para dentro,
E com um vazio me deparo.

Não me deprime saber,
Que sou incapaz de esquecer,
Mas tira-me confiança não poder,
Sorrir por querer.

Tenho receio de arriscar,
Largar tudo e avançar,
Tenho medo de começar,
Sem saber onde vou parar,
Quem nada tem
nada pode perder.

Abatido com um alvo,
Desfeito em mil pedaços separados,
Sonho ser novamente altivo,
E realizar feitos outrora sonhados!

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Forte e única canção

Vivo o momento como único, singular,
Sem qualquer pensamento sombrio,
E sem agasalho sinto o frio,
E a alma a aclamar.
Revives na noite, escura e acompanhada,
Pela lua, forte luz do coração,
Junto com a tua guitarra compões,
Forte e única canção.

Algemando a uma crença,
Forçado a reconhecer, ceder de novo,
Vive o momento como um ovo,
Frágil, que já mais irá crescer!
Se tive amor? Já não sei se vive,
Quem ontem fui, já hoje não existe,
Ouve a musica para ti composta,
Pois hoje só tens o que pediste!

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Não deixaste nada

Revejo nos teus olhos o
que queres de mim,
Podes ver nos meus olhos
que já te esqueci.
Passei noites deitado
Só pensando em ti,
Tu nos braços de alguém,
Sem te recordares de mim.
Nunca tentes te desculpar,
Pois eu nunca vou
conseguir mais te olhar.
Agora quando pensas em mim,
O que ves?,
Ves o que a tua traição,
Me fez!

Pois agora, é a tua vez de chorar,
Dê por onde der
Eu quero continuar.
E posso prometer,
Nunca vou apagar
O facto de te perder.

Pois eu sei,
Que aos teus olhos
eu fui o futuro,
Mas que quebraste
e entre nós construíste um muro.

Não vale mais palavras,
Eu ficar a recorda-las,
Agora que fizeste a merda,
Podes recolher as tuas malas,
Segui o coração
continuei na balada,
A minha mente, a minha ida,
Não ficou cá nada.

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