quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

Facebook

Bem, tanto me convidaram para juntar aquela treta que me juntei e aproveitei e criei uma página lá para divulgar os poemas :D

http://www.facebook.com/profile.php?id=1411772673&ref=pymk#/pages/Xul3ta/218710977503

sábado, 26 de dezembro de 2009

Dedicatória à familia e amigos!

Após mágoa ressequida,
E amor próprio recomposto,
Peço-te minha vida,
Mostra-me o teu verdadeiro rosto!
Não me escondas nada,
Não procures mudar,
Tu és a minha amada,
Quem escolhi para amar!

Optei por permanecer,
Apesar de todos os avisos,
Optei por te manter,
Em vez de alguns amigos!
Sabia o que significava,
Permanecer contigo,
Sabia portanto que sacrificava,
Muito mais que um amigo!

Apesar de um ano passado,
E de ainda ter muita mágoa,
Apesar de um ano tramado,
Por um caminho trilhado à toa.
Recuperei amizades,
E muitas outras fiz,
Matei muitas saudades,
E mal-entendidos desfiz!

Pela primeira vez,
Vi-me a criar,
Poemas mais que três...
Sem tristeza sustentar!
Orgulho-me de ser assim,
E até dos meus defeitos,
Porque sei enfim,
Que tenho amigos do peito!

Eles aturaram todas as negações,
Todas as perguntas irritantes,
Ouviram-me entoar canções,
Sobre temas já distantes.
Já pensei na morte,
E com isso descobri,
Que apesar da falta de sorte,
Nunca precisei de ti!

Tenho a minha famelga,
Que por mais degradada,
É graças a essa melga,
Que hoje tenho personalidade formada!
Vi nos meus irmãos,
Muito mais que obrigações,
Mas é através das minhas mãos,
Que transcrevo a minha inspiração!

Este poema tomem como dedicação,
Para a minha familia e amigos,
Pois do fundo do coração,
Ajudaram-me a ultrapassar perigos|
Mais uma vez prenuncio,
"Se já te chamei irmão, amigo ou amor",
Ao passado não renuncio,
Mas graças a vós: à tristeza e dor!

Obrigado a todos vós,
No início de mais um ano,
Com especial carinho aos avós,
Estes velhotes que tanto amo.
Mãe, não me esqueci de ti,
Pois apesar de tanto conflito,
Eu também já falhei, menti,
Mas encontrarás sempre amor, naquilo que sinto!

Ao meu pai que sempre adorei,
Apesar de todas as desavenças,
Julgo que sempre o mostrei,
Mas terei sempre as minhas próprias crenças!
E aos meus irmãos queridos,
Nenhum deles é para mim meio,
Porque apesar dos percalços sofridos,
Nós nos amamos, assim eu creio!

Este poema também te engloba,
Ó sirene Soluçante,
Pois esta irmandade é uma droga...
... Uma vez entrada é viciante!
Aconteça o que acontecer,
Vás tu para onde calhar,
És como uma irmã,
Nesta irmandade impossível de separar!

quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

Novo visual ;)

Pois é "camaradas" eu decidi retocar o meu blog e dar-lhe um pouco mais de cor e torna-lo mais atractivo à vista - é mais é para tentar distrair dos meus constantes pontapés na gramática.... mas shhhhh é segredo!

Aproveito também para "anunciar" que estou a desenvolver um website, data prevista para o lançamento? Incerta... mas diria que é lá para aquele dia daquele mês do ano que está para vir, ou então é no outro dia, não sei!

Quando tiver direi :P

segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

Boas festas

Para quem não me conhece... eu odeio o natal, é alias a época do ano que menos gosto...
Até hoje apenas uma pessoa sabe a verdadeira razão deste meu dito "ódio" pelo natal, mas como sempre fiz - desde à uns 8 anos pelo menos - chegada esta altura costumo escrever uma mensagem mesmo minha de boas festas e enviar a todos os números de telefone que tenho em minha posse!
E é isso mesmo que estou a fazer neste preciso momento... Boas festas e -para os que fizerem - boa leitura, espero que gostem!




País amado,
Ao longo do Tejo tu te divides,
Ao longo to atlântico resides,
E ao longo do mediterrâneo resistes,
Ao passar dos anos,
À fraca evolução,
Aos estrangeiros,
Cuscos, bisbilhoteiros.

Só na tua gente encontrarás,
A esperança, força e capacidade,
Para tornar esta cidade,
Num país grande e forte,
Valores mais altos sempre se levatarão,
Mas é da tua gente que vem o pão,
Que alimenta estes valores,
E dá força e resistência à nossa crença.

Creio num país antigo,
Que respeita os seus e os outros,
Um país que apesar de pequeno,
Deu o mundo a conhecer,
Descobriu caras pretas e amarelas,
Conquistou as vermelhas,
Nas suas caravelas.

Navios fortes e vistosos,
Nesses se escreveram livros gloriosos,
Tivemos Camões, Pessoa e até Amália,
Mas a nossa flor não é de longe a Dália,
Mas sim o cravo,
Vermelho como o sangue derramado,
Pelos soldados do passado,
Que permitem esta crença.

Tradição remota,
Passada de geração em geração,
Pode vir carro, vir mota,
Que estará no nosso coração.
Alma Tuga com certeza,
Palavreado das ruas,
Temos na justiça a nossa tristeza,
Mas no futuro a alegria,
De mais um dia,
De esperança e glória,
Porque todos os anos que passam são vitória,
Sobre os nossos pesadelos,
Todas as nossas conquistas,
Por mais pequenas e inglórias,
Escreveram a nossa história.

Nestas quadras festivas,
Deixo por este meio um apelo,
Não se esqueçam da nossa história,
Das nossas crenças e passado,
Mas também nunca se esqueçam,
Daquele pobre coitado,
Que na rua dorme,
Daquele pobre coitado,
Que não tem guito para matar a fome.
Para esses esta quadra não existe,
Apenas a dura realidade da vida,
Para esses esta quadra,
Realça e reabre uma velha ferida.

São considerados renegados,
Por nada terem,
Abandonados na rua,
E ninguém nota se morrerem.
Deem-lhes companhia,
Um sitio para ficar,
Se têm uma casa, comida e família,
Lembrem-se que existe apenas uma certeza,
O passado...
É no futuro que se verá,
Quem realmente é coitado!

Mas em nada posso forçar,
Este povo a agir,
Apenas posso tentar,
Por este meio coagir!
Este será o meu voto,
Para este natal gelado,
Lembrem-se sempre,
Que amanhã...
... Tu poderás ser o coitado!

Passa com a família esta quadra,
Mesmo que delas desgostes,
Seja com um filho,
Ou até os teus velhotes.
Mas como verdadeiro Tuga lembra-te,
Que onde cabe um cabem três,
E escrevam história,
Mais uma vez!

Feliz natal - mesmo que não te agrade,
Feliz ano novo,
Quer sejas não crente ou frade!
Eu recordei-me de ti,
E sempre o farei...
Se alguma vez te chamei Irmão,
Amigo ou amor,
Nunca de ti esquecerei,
Porque quando estas palavras prenunciei,
No meu coração te marquei!

quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

Reborn talvez...

Este poema tem especial significado por ser uma "dedicatória" à pessoa em causa.
«Tu sabes quem és, sabes-o bem só por leres, quero que saibas que isto aqui escrito em nada muda o que te contei, mas que é um caminho para mudar, mesmo que a mudança tome um rumo diferente ter-te-ir sempre, tal como a tua amizade, bjj».

Um sorriso,
Para começar,
Um simples deslizar do cabelo,
Um olhar,
Um Olá,
É tudo o que preciso,
Para ganhar o dia,
É tudo o que preciso...
...Alegria.

Desde o dia que te conheci,
Que vens consquistando espaço,
Afastando os pesadelos,
Por mais pequenos que sejam,
Nunca me esquecerei do passado,
Nem por quem ele é composto,
Nunca mudarei nem sequer um só interveniente,
Pois o passado é composto,
Por todo o tipo de gente.

Mas não é disso que escrevo,
Mas sim sobre o presente,
Sobre tu e eu,
Agente...
O teu sorriso,
Derrente todo o polo,
O teu abraço,
Faz o meu consolo.
Não te faço promessas,
Que sei que não posso - para já - cumprir,
Mas juro-te meu amor,
O passado acabará por partir!

Novo capitulo na vida,
Nova profissão,
Novos objectivos,
Momentos de inspiraçao,
sem pingo de tristesa,
Sem pingo de revolta,
Apenas vindos do coração.

Nesta epóca que tanto transtorno provoca,
Pelo situação já referida,
Pela perda que,
Deixou a alma ferida,
Vou sempre tentar criar,
Melhorar esta epoca,
Mas da mesma forma que
Um marujo tem como casa o mar,
Assim terei eu como porto seguro,
O teu olhar,
O teu toque de amiga,
Que contra tudo me abriga,
Ajuda, oh se ajuda,
Porque nem sempre se pode tudo querer,
Mas cabenos a nós e só a nós dizer...
... Quando um pensamento tem de morrer!

Se voltasse a tras,
Repetiria todos os erros e falhas,
Lidaria com os mesmo problemas,
Sofreria a mesma quantia,
Só para poder voltar,
A ver esse sorriso,
Esse olhar...

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