quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

Facebook

Bem, tanto me convidaram para juntar aquela treta que me juntei e aproveitei e criei uma página lá para divulgar os poemas :D

http://www.facebook.com/profile.php?id=1411772673&ref=pymk#/pages/Xul3ta/218710977503

sábado, 26 de dezembro de 2009

Dedicatória à familia e amigos!

Após mágoa ressequida,
E amor próprio recomposto,
Peço-te minha vida,
Mostra-me o teu verdadeiro rosto!
Não me escondas nada,
Não procures mudar,
Tu és a minha amada,
Quem escolhi para amar!

Optei por permanecer,
Apesar de todos os avisos,
Optei por te manter,
Em vez de alguns amigos!
Sabia o que significava,
Permanecer contigo,
Sabia portanto que sacrificava,
Muito mais que um amigo!

Apesar de um ano passado,
E de ainda ter muita mágoa,
Apesar de um ano tramado,
Por um caminho trilhado à toa.
Recuperei amizades,
E muitas outras fiz,
Matei muitas saudades,
E mal-entendidos desfiz!

Pela primeira vez,
Vi-me a criar,
Poemas mais que três...
Sem tristeza sustentar!
Orgulho-me de ser assim,
E até dos meus defeitos,
Porque sei enfim,
Que tenho amigos do peito!

Eles aturaram todas as negações,
Todas as perguntas irritantes,
Ouviram-me entoar canções,
Sobre temas já distantes.
Já pensei na morte,
E com isso descobri,
Que apesar da falta de sorte,
Nunca precisei de ti!

Tenho a minha famelga,
Que por mais degradada,
É graças a essa melga,
Que hoje tenho personalidade formada!
Vi nos meus irmãos,
Muito mais que obrigações,
Mas é através das minhas mãos,
Que transcrevo a minha inspiração!

Este poema tomem como dedicação,
Para a minha familia e amigos,
Pois do fundo do coração,
Ajudaram-me a ultrapassar perigos|
Mais uma vez prenuncio,
"Se já te chamei irmão, amigo ou amor",
Ao passado não renuncio,
Mas graças a vós: à tristeza e dor!

Obrigado a todos vós,
No início de mais um ano,
Com especial carinho aos avós,
Estes velhotes que tanto amo.
Mãe, não me esqueci de ti,
Pois apesar de tanto conflito,
Eu também já falhei, menti,
Mas encontrarás sempre amor, naquilo que sinto!

Ao meu pai que sempre adorei,
Apesar de todas as desavenças,
Julgo que sempre o mostrei,
Mas terei sempre as minhas próprias crenças!
E aos meus irmãos queridos,
Nenhum deles é para mim meio,
Porque apesar dos percalços sofridos,
Nós nos amamos, assim eu creio!

Este poema também te engloba,
Ó sirene Soluçante,
Pois esta irmandade é uma droga...
... Uma vez entrada é viciante!
Aconteça o que acontecer,
Vás tu para onde calhar,
És como uma irmã,
Nesta irmandade impossível de separar!

quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

Novo visual ;)

Pois é "camaradas" eu decidi retocar o meu blog e dar-lhe um pouco mais de cor e torna-lo mais atractivo à vista - é mais é para tentar distrair dos meus constantes pontapés na gramática.... mas shhhhh é segredo!

Aproveito também para "anunciar" que estou a desenvolver um website, data prevista para o lançamento? Incerta... mas diria que é lá para aquele dia daquele mês do ano que está para vir, ou então é no outro dia, não sei!

Quando tiver direi :P

segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

Boas festas

Para quem não me conhece... eu odeio o natal, é alias a época do ano que menos gosto...
Até hoje apenas uma pessoa sabe a verdadeira razão deste meu dito "ódio" pelo natal, mas como sempre fiz - desde à uns 8 anos pelo menos - chegada esta altura costumo escrever uma mensagem mesmo minha de boas festas e enviar a todos os números de telefone que tenho em minha posse!
E é isso mesmo que estou a fazer neste preciso momento... Boas festas e -para os que fizerem - boa leitura, espero que gostem!




País amado,
Ao longo do Tejo tu te divides,
Ao longo to atlântico resides,
E ao longo do mediterrâneo resistes,
Ao passar dos anos,
À fraca evolução,
Aos estrangeiros,
Cuscos, bisbilhoteiros.

Só na tua gente encontrarás,
A esperança, força e capacidade,
Para tornar esta cidade,
Num país grande e forte,
Valores mais altos sempre se levatarão,
Mas é da tua gente que vem o pão,
Que alimenta estes valores,
E dá força e resistência à nossa crença.

Creio num país antigo,
Que respeita os seus e os outros,
Um país que apesar de pequeno,
Deu o mundo a conhecer,
Descobriu caras pretas e amarelas,
Conquistou as vermelhas,
Nas suas caravelas.

Navios fortes e vistosos,
Nesses se escreveram livros gloriosos,
Tivemos Camões, Pessoa e até Amália,
Mas a nossa flor não é de longe a Dália,
Mas sim o cravo,
Vermelho como o sangue derramado,
Pelos soldados do passado,
Que permitem esta crença.

Tradição remota,
Passada de geração em geração,
Pode vir carro, vir mota,
Que estará no nosso coração.
Alma Tuga com certeza,
Palavreado das ruas,
Temos na justiça a nossa tristeza,
Mas no futuro a alegria,
De mais um dia,
De esperança e glória,
Porque todos os anos que passam são vitória,
Sobre os nossos pesadelos,
Todas as nossas conquistas,
Por mais pequenas e inglórias,
Escreveram a nossa história.

Nestas quadras festivas,
Deixo por este meio um apelo,
Não se esqueçam da nossa história,
Das nossas crenças e passado,
Mas também nunca se esqueçam,
Daquele pobre coitado,
Que na rua dorme,
Daquele pobre coitado,
Que não tem guito para matar a fome.
Para esses esta quadra não existe,
Apenas a dura realidade da vida,
Para esses esta quadra,
Realça e reabre uma velha ferida.

São considerados renegados,
Por nada terem,
Abandonados na rua,
E ninguém nota se morrerem.
Deem-lhes companhia,
Um sitio para ficar,
Se têm uma casa, comida e família,
Lembrem-se que existe apenas uma certeza,
O passado...
É no futuro que se verá,
Quem realmente é coitado!

Mas em nada posso forçar,
Este povo a agir,
Apenas posso tentar,
Por este meio coagir!
Este será o meu voto,
Para este natal gelado,
Lembrem-se sempre,
Que amanhã...
... Tu poderás ser o coitado!

Passa com a família esta quadra,
Mesmo que delas desgostes,
Seja com um filho,
Ou até os teus velhotes.
Mas como verdadeiro Tuga lembra-te,
Que onde cabe um cabem três,
E escrevam história,
Mais uma vez!

Feliz natal - mesmo que não te agrade,
Feliz ano novo,
Quer sejas não crente ou frade!
Eu recordei-me de ti,
E sempre o farei...
Se alguma vez te chamei Irmão,
Amigo ou amor,
Nunca de ti esquecerei,
Porque quando estas palavras prenunciei,
No meu coração te marquei!

quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

Reborn talvez...

Este poema tem especial significado por ser uma "dedicatória" à pessoa em causa.
«Tu sabes quem és, sabes-o bem só por leres, quero que saibas que isto aqui escrito em nada muda o que te contei, mas que é um caminho para mudar, mesmo que a mudança tome um rumo diferente ter-te-ir sempre, tal como a tua amizade, bjj».

Um sorriso,
Para começar,
Um simples deslizar do cabelo,
Um olhar,
Um Olá,
É tudo o que preciso,
Para ganhar o dia,
É tudo o que preciso...
...Alegria.

Desde o dia que te conheci,
Que vens consquistando espaço,
Afastando os pesadelos,
Por mais pequenos que sejam,
Nunca me esquecerei do passado,
Nem por quem ele é composto,
Nunca mudarei nem sequer um só interveniente,
Pois o passado é composto,
Por todo o tipo de gente.

Mas não é disso que escrevo,
Mas sim sobre o presente,
Sobre tu e eu,
Agente...
O teu sorriso,
Derrente todo o polo,
O teu abraço,
Faz o meu consolo.
Não te faço promessas,
Que sei que não posso - para já - cumprir,
Mas juro-te meu amor,
O passado acabará por partir!

Novo capitulo na vida,
Nova profissão,
Novos objectivos,
Momentos de inspiraçao,
sem pingo de tristesa,
Sem pingo de revolta,
Apenas vindos do coração.

Nesta epóca que tanto transtorno provoca,
Pelo situação já referida,
Pela perda que,
Deixou a alma ferida,
Vou sempre tentar criar,
Melhorar esta epoca,
Mas da mesma forma que
Um marujo tem como casa o mar,
Assim terei eu como porto seguro,
O teu olhar,
O teu toque de amiga,
Que contra tudo me abriga,
Ajuda, oh se ajuda,
Porque nem sempre se pode tudo querer,
Mas cabenos a nós e só a nós dizer...
... Quando um pensamento tem de morrer!

Se voltasse a tras,
Repetiria todos os erros e falhas,
Lidaria com os mesmo problemas,
Sofreria a mesma quantia,
Só para poder voltar,
A ver esse sorriso,
Esse olhar...

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

"Alentejano"


Tshhhhhiiiii até ficou mal ainda não ter posto aqui uma prenda que dei a um bom Amigo (com A grande) no seu aniversário, poema feito por mim com um toque à discrição :P.

Arranjei um cartão e imprimi esta imagem, depois cortei à volta da ovelha e escrevi o poema (genero de cartão de aniversário que se compra nas lojas) e uma dedicação.

E ainda ofereci dois peluches (uma ovelha e um carneiro):

Hoje estou criativo,
portanto vou criar,
Um poema com a tua ovelha,
E ninguém me vai parar!

No final da conversa,
Mandas-me calar,
Sou irritante,
E ainda estou a começar!

Td começou com uma conversa,
"De onde vens, para onde vais"
Acabou no Alentejo,
Com a tua ovelha e outras tais!

Falta a Arvore neste poema,
Falta o karaté nesta quadra,
Temos aki um "pobema",
Que nada enquadra!

Não te esqueças destes teus amigos,
Que não se eskeceram do teu aniversário,
Chamei à Ovelha Molly,
E ao carneiro: DÁRIO!

Fomos nós que o escrevemos,
Agora queres-te vingar,
Manda vir o rebenho,
Que eu vou-me pirar!

Tenho de acabar,
Que a ovelha não dá para td,
Um abraço do people de LEI!
PS: Cuidado k o carneiro é GAY!

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Enorme Tormento

Epá, voltei a mais do mesmo :S.
Eu bem que tento fingir que já passou, que os meses que lá foram apagaram, que as raparigas com quem saí serviram para mais além do óbvio, que me consigo interessar por outras raparigas (e até consigo, mas depois é a merda do costume... anda anda e estou a comparar situações e prefiro não avançar a estragar uma amizade!), mas é mais que obvio p ara os que me conhecem... a OUTRA ainda não me saíu bem, bem da cabeça :P. (C'est la vie --> É a vida, e cada um só tem o que merece! :) ).

Espero que (os que lêem o meu blog com frequencia -Obrigado :D ), gostem do meu poema.... (Já agora, não resisto à hipotese de dizer isto xD... mais uma pessoa a dizer que deveria públicar as minhas poesias, vamos a ver, se até ao fim do ano escrever mais uns quantos -pelo menos 5 - mando as coisas para uma editora :D).

Em relação ao outro poema que "vai" virar rap, epá nunca mais me disseram nada de concreto, mas assim que apanhar o gajo na net a ver se faço logo uma ideia geral de como vai ficar :D!

"O"braços e boa leitura ;)

Olhos de Sereia,
Lábios de Fada,
Tal como o conto que vivia...
Por mais que tente,
Não te consigo esquecer,
O teu corpo suave,
Simples e carinhoso,
Tornam o meu desejo por ti,
Num sentimento guloso...
Quero tocar-te,
E sentir-te...
Apenas mais uma vez,
Levar-te ao céu,
E cuidar de ti...
Foi o sentimento mais forte,
Que alguma vez senti!

Estás nos meus sonhos,
Estás na minha vida,
Estás no meu pensamento,
O que torna o sentimento,
Num enorme tormento!

Saber que ainda te desejo,
Mas sentir-me enojado,
Torna este sentimento,
Difícil de ser explicado

Por mais tempo que passe,
Por maior companhia que tenha,
Sinto a tua falta,
Do teu sorriso,
Do teu calor,
Por mais que a cabeça tente,
O coração não ultrapassa a dor,
Ou não quer ultrapassar,
Porque significaria,
Que com o tempo,
O meu sentimento mudaria!

Não sei bem se o quero,
Ou o que estou disposto a fazer,
Mas lá bem no fundo eu sei,
Que o tempo vai vencer...
E tem de o fazer,
Para eu poder avançar,
Tenho de te esquecer,
Para voltar a amar!

Amar, amar não digo,
Mas pelo menos sentir paixão,
Que realmente tenho saudade,
De Sentir tamanha emoção!

terça-feira, 29 de setembro de 2009

Pilar do ser!

Tentarei o feitiço do mago,
Forçarei o truque do aprendiz,
Farei tudo o que puder para te ver feliz!
Quero que saibas,
Lutarei contra tudo e todos,
Não importa a sentença,
Desde que sinta a tua presença!
Tu completas o meu ser,
Procuro a todo o momento,
Dizer o quanto se desejo,
O quanto anseio por mais um beijo!

O meu mundo és tu,
O pilar do meu ser,
Desde que estejamos juntos,
Nada há a temer,
Aqui no nosso santuário,
Tudo se fala e discute,
Mas o nosso amor não tem mute!

Sempre estaremos cá,
Mesmo que representados por puro amor,
Partilharemos portanto,
Toda a felicidade... toda a dor!

terça-feira, 8 de setembro de 2009

To Buy List

Epá, eu já tinha uma listinha "mental" de afins a comprar :P, mas assim fica aqui para não me perder xD.
  • Carta de condução, valor estimado de 600€;
  • PDA, valor estimado 250€;
  • Guitarra, valor estimado 65€;
Valor total "estimado" 900€!

terça-feira, 1 de setembro de 2009

Mundo Inacabado

Este é o meu mundo secreto,
É nas suas paredes que me projecto!
Os meus sonhos,
Os meus desejos,
Aqui tudo desaparece,
Tudo o que é problema desvanece,
Aqui tudo posso querer,
Aqui tudo posso esquecer,
Posso ser eu próprio,
Escrever todo o dia,
Este é o meu quarto,
O meu mundo secreto!
Santuário por vezes,
Outras local de pecado,
Acordo no meu mundo,
E nele tudo acaba.
Não existe só um mundo,
Seja para o rico ou para o pobre,
Todos temos o nosso mundo secreto,
O nosso forte,
Onde nem o maior dos problemas causa mossa!
Aqui não existe Deus,
Tão pouco Diabo,
Mas é o meu paraíso,
O meu mundo inacabado!

quarta-feira, 1 de julho de 2009

Às Armas....

Às armas companheiro,
Às armas camarada,
Chegou a mudança,
A liberdade cantada,
Por cantores e poetas,
Pelos velhos escritores,
Pelos políticos idiotas,
E estúpidos eleitores.
Não precisamos dela,
Senão sabemos usar,
Liberdade é viver,
Mas serve para matar.

Mentes iguais,
Ideias idênticas,
Quando vem a revolução...
Tudo muda...
Quem antes apoiava,
Agora acusa,
Quem antes gritava,
Agora sussurra...
Para que a democracia???
Para que o voto???
Senão vão às urnas,
E a culpa é do devoto?

Sociedade copiada,
Ao estilo americano,
Vendeu a sua alma,
Como fez ao povo africano,
Escravos da tecnologia,
E das revistas cor-de-rosa.
Dizem-se cristãos,
Porque parece bem,
Mas negam Cristo,
Quando lhes convém!

Deus, Pátria, Família,
Já dizia Salazar,
Antes de cair da cadeira,
Para nosso grande azar.
Agora somos livres,
E para que?
Criminalidade na rua,
E a educação!? É a mer*a que se vê...

Às armas companheiro,
Às armas irmão,
Chegou a altura da batalha,
A altura da decisão...
...ficamos parados,
Ou iniciamos a revolução!

Portugal depende de nós,
Os lusitanos,
Chegou a altura de um novo rumo,
De uma nova caminhada,
Largar o computador,
E pegar na enxada,
Precisamos de independência,
Dos campos de cereais,
Mostrar ao mundo,
Que valemos tanto como os demais!

Às armas companheiro,
Às armas camarada,
Chegou o dia,
Da liberdade cantada.
Sociedade democrática,
Com respeito pelo líder,
Povo orgulhoso,
À imagem do passado.
Temos de parar,
De procurar o culpado!

Já tivemos Casa Pia,
Já tivemos Joana,
Mas chegou a Inglesa,
E fica tudo de pantanas,
Mostrando as fraquesas,
Da sociedade dependente,
O maldizer é a droga,
Deste povo crente!

Nós por cá,
Vemos as falhas,
Apontamos os dedos,
Mas tentamos resolver,
E não apenas mal-dizer.
Chegou a revolução,
Desta nova irmandade,
Chegou a vassoura,
Para a nossa sociedade!

Podem ver uma critica,
E com toda a razão,
Vivemos numa altura,
Em que não se pode confiar,
Vivemos na era em que,
Liberdade é matar!

sábado, 23 de maio de 2009

Aldeia

A caminhar ao longo da rua,
Como se não tivesse um fim,
Metáfora com a vida,
Após o grande SIM.
Afirmação dita num momento de paixão,
Cria uma prisão no ser,
Torna a traição um pecado maior,
Mais grave, mais exposto.
Ao redor, todas as janelas abertas.
à procura de uma falha,
De algo que satisfaça esta gentalha,
Em que o ponto alto do dia,
É a fraqueza de outrem.

Uma falha cria uma sentença,
Sem perdão ou liberdade condicional,
Cria um rumor,
Que nesta aldeia dura da pascoa ao natal.
Felicidade? Pouco importa,
Desde que os outros não a tenham.
Toda a alegria tem um senão,
Todo o apoio uma falha,
Todo o muro uma pedra solta,
Num dia sorrimos...
... no outro vemos a família a desvanecer.
Como se um nevoeiro se levantasse!
Onde antes havia sol,
Hoje apenas uma neblina pesada!

Nova metáfora para a vida,
Como se isso ajudasse,
Como se a inveja não importasse.
Um dia sem importância,
Contudo, toda a importância.
Só vivemos um dia,
O ontem já lá vai,
O amanhã ninguém prova que existe.
Como uma vidente,
Que prevê a morte...
... única certeza do nascimento!

Escrita obscura? Talvez...
Mas não significa coração negro,
Apenas um desabafo,
Algo para ocupar a mente,
Tentando evitar ser apanhado pela aldeia,
Coscuvilheira, bisbilhoteira, curiosa,
Começa na jovem até à idosa,
Que se queixa sempre da vida,
Mas que nunca pensa,
Naquela vida que não foi vivida,
Pela sua intromissão!

domingo, 10 de maio de 2009

Sem Destino - Capitulo 1 - Mais um dia - PARTE II

Eu!? Eu sou um rapaz de 1,76m com olhos castanhos e cabelo castanho escuro, estudante universitário de Engenharia das Energias Renováveis, em pequeno tinha praticado diversos desportos, apesar de não ter seguido nenhum com mais dedicação, entre o futebol e o Karaté até às aulas de órgão nada me tinha motivado. Há uns anos atrás tinha tido duas lesões distintas que me tinham de certa forma colocado de lado na pratica do desporto, a 1ª num treino de andebol ao defender um remate de um colega de equipa torci o pulso esquerdo e a segunda, um pouco mais grave, que num jogo de futsal ao sair da baliza para tentar interceptar uma jogada tinha levado com uma pancada no joelho por parte do outro jogador, nenhuma dessas lesões me conseguiram persuadir a ir ao médico, algo que parecia ter uma fobia extrema. Desde essa altura só voltei a jogar desportos colectivos com colegas da universidade ou amigos e família.
Pi... piiiiii.... piiiiiiiiiiiii.... O telemóvel começa a tocar, pego nesse e reparo numa mensagem não lida, era Pedro a informar que já se encontrava à frente do tribunal e que a sessão iria começar meia-hora mais tarde, para se me fosse possivel passar pela livraria e comprar o Correiro da Manhã, porque lá tinha uma reportagem sobre nosso caso. Pedro precisava dos meus conhecimentos literários, eu adorava ler, lera os Maias em apenas 6 dias e desde essa altura que sempre que tinha um livro novo tentava superar-me por pior que esse fosse, o meu "record" pessoal estava em 12h um livro de 610 páginas. No verão passado lera algo sobre a Antartida e tinha feito umas investigações pela Internet e na Biblioteca Nacional de Lisboa e apesar de não ser nenhum especialista tinhas os conhecimentos básicos para safar o mais recente cliente de Pedro. Dr. Reinaldo Joaquim Antunes era um homem de estatura baixa e fraca, possivelmente provocada pelos seus 89 anos, era careca mas com barba branca e longa, historiador contratado pelo antigo regime por volta de 1962 para investigar um documento descoberto em Angola, mais propriamente em M'Banza Kongo, provincia de Zaire, no norte de Angola por John Doe, Sul Africano em expedição organizada com consentimento do regime português! Este documento nunca virou conhecimento público e o governo Português nega a sua existência, contudo o Dr. Antunes afirma que no mesmo se encontra a verdadeira história dos descobrimentos e também do desaparecimento de Antartida, segundo o Dr. um grupo de homens a mando do governo tinham tentado assasinalo para evitar a divulgação das mais recentes descobertas, contudo esse tinha conseguido fugir e exilara-se na Argentina, tendo regressado com os seus 80 anos para Portugal e tentado aceder à Biblioteca Nacional, desde então encontrava-se preso e constantente a mudar de advogado à procura de autorização para apesar de preso ter acesso à Biblioteca. É ai que eu entro...

segunda-feira, 27 de abril de 2009

Sem Destino - Capitulo 1 - Mais um dia - PARTE I

Trim Trimmm Trimmmm

O despertador tocou, marcava 6:20, levantei-me contra a minha vontade, tinha de ser, combinei encontrar-me com o Pedro bem cedo ao pé do tribunal, aquilo tinha de ser o ponto de viragem, senão conseguirmos dar a volta estamos perdidos, nunca mais poderemos colocar os pés no salão.
Peguei na toalha de banho e desci as escadas em direcção ao chuveiro, havia já 5 anos desde que me mudara para aquela pequena vila para acalmar a mente, nos anos que tinham passado à minha mudança vários pensamentos tinham passado pela minha cabeça, entre eles o homicídio, já nem aos meus avôs que tanta ajuda me tinham dado eu conseguia suportar.
Pedro e Aguiar tinham sido os únicos desta vila que eu tinha conseguido simpatizar, Pedro Sousa era um rapaz do norte, ou como como ele gostava de se auto intitular «O Dragão do gelo», tinha tirado o curso de advocacia à apenas 2 anos com uma média incrível de 18,3 valores, mas já tinha conseguido o posto de sócio numa empresa de advocacia de Beja, em parte o facto de ter a altura de 1m80, cabelo castanho claro e olhos verdes, com um porte musculado ajudaram bastante nessa sua rápida subida para a ribalta, tinha começado com casos de disputas de galinhas e gado mas rapidamente o seu tutor se havia apercebido do seu potencial e testou a sua perícia num caso que se julgava perdido, um homem tinha saído de casa porque apanhara a sua mulher com o vizinho da frente, o homem exigia uma compensação financeira por parte do seu vizinho, causa perdida, até Pedro "O dragão do gelo" ter pegado no caso e não só conseguiu a compensação como ficou com a casa desse vizinho. Por sua vez Aguiar era um rapaz franzino com pouco mais de 1m65 de olhos azuis e cabelo ruivo, tinha vindo da Holanda onde o seu pai tinha casado com uma holandesa dai o seu nome ser Português, vivera apenas 7 anos na Holanda mas falava 7 idiomas, Português, Castelhano, Latim, Inglês, Italiano, Russo e claro está Holandês, apesar dessa sua capacidade possuía apenas o 9º ano pois o seu pai dizia que um verdadeiro Português era treinado no campo e não numa caixa com janelas e tinha obrigado Aguiar a estudar diversas línguas e aprendera um pouco de todos os ofícios, desde o plantar de uma batata até ao desenvolver de uma página web.

terça-feira, 21 de abril de 2009

Sem Destino - Prefácio

A escuridão caíra sobre nós.

«Uma nova raça dominará o novo dia, dominara o nosso mundo. É o fim, Ometra morreu!»

Que significa isto?

sábado, 18 de abril de 2009

Sociedade

Vivemos num século novo
Com mentalidade de velhos
Entramos numa nova era
e não passamos de fedelhos

Esta nova geração,
Que brevemente controlará o mundo
Não passa da desilusão,
De uma vergonha sem fundo.

Estamos destinados à desgraça
Ao fim dos tempos próximos
Estamos à procura da ameaça
Envenenado os depósitos

Depósitos de esperança
Depósitos da amizade
damos um tiro num preto
E culpamos a sociedade

Sim, esta sociedade racista,
Que tem receio de admitir
Como se moldasse o seu fado,
Ao arranjar outro culpado

Eu tanto mato preto como branco
Velho ou criança
Só preciso de advogado
E dinheiro para a fiança.

Para não tocar na religião,
Essa economia centrada
em meia dúzia de virgens
Fizeram da fé uma desgraçada.

Declaração

Olá
Oi
Como vais?
Vou andando...
Então o que se passa?
Nada.
De certeza?
estou apaixonado
E ela sabe?
Não sei
Então diz-lhe
E se ela não me amar?
Quem não amaria alguém como tu?
ela é muito especial
e tu também o és...
Mas ela a minha melhor amiga
Então evolui a amizade
tenho receio
é só dizeres que a amas
Já o disse
Quando?
Agora...

quinta-feira, 16 de abril de 2009

Prenda de namoro


Este foi um poema e presente que ofereci à minha ex-namorada pelo nosso aniversário de namoro:

"Este é o poema
Que te prometi,
Só para veres,
O quanto gosto de ti.

Sonho Contigo,
Só penso em ti,
Não me sais da cabeça,
Desde a 1ª vez que te vi.

Este é o meu pensamento,
Mais puro e honesto,
O meu sentimento,
Mais que modesto.

Fazemos um ano,
De relacionamento,
Com muito amor,
Mas algum desentendimento.

Sabes que te amo,
Sabes que é verdade,
Quando não estás comigo,
Sofro de saudade.

Tenho pouca sorte,
Mas não sou nenhum coitado,
Penso em ti,
Vejo que estou apaixonado!

I do not care,
Who you were,
what you did,
Just care what you mean to me

AMO-TE MINHA VIDA BJJ"

domingo, 22 de março de 2009

Decisão

Decisões e mais decisões.

Após o dinal do nono ano a primeira grande decisão da nossa vida (com apenas 14 anos), qual o curso de secundário a escolher....

No 12º ano (com 17 anos) qual o nosso futuro?

Estudar ou trabalhar? Escolhi estudar... mas o curso que escolhi é bastante complicado e eu pouco fiz em dois anos, sempre a receber pressões dos pais, sem apoio algum...

Life sucks, but I like to live!

quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

Inês Mendes

Traição sofrida,
Pela pessoa amada,
Criando uma ferida,
Que procura ser sarada.
Sarada por ti,
Sarada por alguém,
Sarada por um amor,
Que nunca mais vem.

Procuro por ti,
Sempre que adormeço,
Procuro por nós,
E um novo começo

Não me falas,
Deixando-me sofrer,
Mas tu sabes,
Amar-te-ei até morrer.
Não, não é exagerado,
Tão pouco desesperado,
É o meu ser,
Que está apaixonado.

Isso mesmo,
É o que sinto por ti,
Nunca te trai,
Ou tão pouco menti.

Tu foste, és e serás,
A minha vida,
Ontem, hoje e amanhã,
Mesmo após cicatrizada a ferida.

Tal como prometido,
Nunca serás mais uma
Eu amo-te,
E tu sabes disso...

Dizias que me amavas,
Que era tudo para ti,
Mais importante que o curso,
Como foi que não percebi???

Faz hoje um mês,
Que me abandonaste,
Na pior fase,
Tu me deixaste.

Sabias dos problemas,
Sabias da aflição,
Que o natal representa,
E a sua tradição.

Faz então tudo o que puderes,
Para seres feliz,
É o que eu desejo,
Isso, e um último beijo,
Um último abraço,
Um último desejo..

Tanto para te dizer,
Tanto para te mostrar,
Dá-me mais um dia,
E eu faço-te voltar,
Ao que eras,
Ao que queres ser,
Faço-te a mulher mais feliz,
Enquanto eu puder...

Fiz isso por ti,
Fiz isso com carinho,
Mas no final,
Deixaste-me sozinho,
Deixando o meu ser,
Enojado e sozinho,
Deixando o teu homem,
A precisar de carinho...

Fui à procura dele,
Mas nunca encontrei,
Não quero mais nenhuma,
Porque sempre te amarei...

AMO-TE MINHA VIDA (Inês)!

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