sábado, 18 de setembro de 2010

Perdoada

Quero juntar num só momento,
A doce brisa do mar,
Com o teu mais nobre pensamento,
E a minha vontade de perdoar,
Não culpo nem responsabilizo,
Quem já pecou,
Quem falha nas palavras,
E de um momento para o outro
simplesmente mudou.
Mas tu foste mais,
Fizeste e quiseste
também tu acreditar,
Que apesar do passado,
Existia mais em que confiar.

Mas como "o vento,
Que tudo levou",
também retalhado
O futuro findou,
Velhas promessas,
Foram quebradas em semanas,
Julgo-te pela frase,
Em que me dizes amar,
Essa mesma frase
que um dia tentaste negar.

Vincada ficou para sempre na minha mente,
Pois até a mais fraca das pessoas sente,
Que nada finda num segundo,
Mas tudo num segundo se esquece,
E quem quer hoje, quer para sempre,
Será a carta que a minha alma pede,
E que ao coração aquece!

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