terça-feira, 14 de setembro de 2010

Paro e inspiro, paro e expiro....

Paro e inspiro,
O teu doce cheiro a verão,
Acabou por fim,
Não és mais o meu chão.
Tento ser para sempre,
O que sempre quis,
Mas paro e expiro,
E salto alto.

Não quero mais brincar de amar
mostrar muito e ter pouco,
Ser tudo e sentir nada,
Quero alcançar,
A paz pessoal, tanto cobiçada.
Mas amanhã de novo me ergo,
E confiante avanço,
E com alma me emprego
para ser um todo completo.
Mas olho para dentro,
E com um vazio me deparo.

Não me deprime saber,
Que sou incapaz de esquecer,
Mas tira-me confiança não poder,
Sorrir por querer.

Tenho receio de arriscar,
Largar tudo e avançar,
Tenho medo de começar,
Sem saber onde vou parar,
Quem nada tem
nada pode perder.

Abatido com um alvo,
Desfeito em mil pedaços separados,
Sonho ser novamente altivo,
E realizar feitos outrora sonhados!

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