sábado, 26 de dezembro de 2009

Dedicatória à familia e amigos!

Após mágoa ressequida,
E amor próprio recomposto,
Peço-te minha vida,
Mostra-me o teu verdadeiro rosto!
Não me escondas nada,
Não procures mudar,
Tu és a minha amada,
Quem escolhi para amar!

Optei por permanecer,
Apesar de todos os avisos,
Optei por te manter,
Em vez de alguns amigos!
Sabia o que significava,
Permanecer contigo,
Sabia portanto que sacrificava,
Muito mais que um amigo!

Apesar de um ano passado,
E de ainda ter muita mágoa,
Apesar de um ano tramado,
Por um caminho trilhado à toa.
Recuperei amizades,
E muitas outras fiz,
Matei muitas saudades,
E mal-entendidos desfiz!

Pela primeira vez,
Vi-me a criar,
Poemas mais que três...
Sem tristeza sustentar!
Orgulho-me de ser assim,
E até dos meus defeitos,
Porque sei enfim,
Que tenho amigos do peito!

Eles aturaram todas as negações,
Todas as perguntas irritantes,
Ouviram-me entoar canções,
Sobre temas já distantes.
Já pensei na morte,
E com isso descobri,
Que apesar da falta de sorte,
Nunca precisei de ti!

Tenho a minha famelga,
Que por mais degradada,
É graças a essa melga,
Que hoje tenho personalidade formada!
Vi nos meus irmãos,
Muito mais que obrigações,
Mas é através das minhas mãos,
Que transcrevo a minha inspiração!

Este poema tomem como dedicação,
Para a minha familia e amigos,
Pois do fundo do coração,
Ajudaram-me a ultrapassar perigos|
Mais uma vez prenuncio,
"Se já te chamei irmão, amigo ou amor",
Ao passado não renuncio,
Mas graças a vós: à tristeza e dor!

Obrigado a todos vós,
No início de mais um ano,
Com especial carinho aos avós,
Estes velhotes que tanto amo.
Mãe, não me esqueci de ti,
Pois apesar de tanto conflito,
Eu também já falhei, menti,
Mas encontrarás sempre amor, naquilo que sinto!

Ao meu pai que sempre adorei,
Apesar de todas as desavenças,
Julgo que sempre o mostrei,
Mas terei sempre as minhas próprias crenças!
E aos meus irmãos queridos,
Nenhum deles é para mim meio,
Porque apesar dos percalços sofridos,
Nós nos amamos, assim eu creio!

Este poema também te engloba,
Ó sirene Soluçante,
Pois esta irmandade é uma droga...
... Uma vez entrada é viciante!
Aconteça o que acontecer,
Vás tu para onde calhar,
És como uma irmã,
Nesta irmandade impossível de separar!

Um comentário:

Ricardo disse...

Txééé estamos munto Filosóficos Hoje já vi!
Como eu digo ás vezes "Deixar o passado ser passado ajuda o presente a tornar-se futuro"

...e agora era aquela parte em q eu concluía o comment com alguma coisa decente... mas já vais com sorte de sair isto mesmo.

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