sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Teorias

Ajoelho-me aos pés da cama,
Calmamente, levo o meu tempo,
Peço saúde e coragem,
Peço força para aquele momento.
Mais um dia foi lançado,
No tabuleiro de uma criança.
Que outra razão poderia ter,
Para tombar assim a balança?
A fertil imaginação,
E os medos terriveis,
Porque ser adulto?
E esperar uma morte calma?
Quando fui criança alegre,
Procurava unicamente brincar com alma.
Não censuro, mas critico,
pois também sou criticado,
Procuro ser feliz,
E não, mais um coitado.
Tenho na minha mente,
Fortes teorias formadas,
Que embora falsas,
me ajudam a construir estradas,
Caminhos para a infância,
Onde fui rodeado,
Pel'aquela certeza:
"A imaginação era o cavaleiro,
E o futuro, a princesa!"
Terminada a oração,
Ergo-me confiante,
Luto com o coração,
Que procura ser amante!

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