quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Perdido na floresta

Perdi-me na floresta,
Onde o espírito percorre condicionado,
Árvores erguem-se acima do ser,
Coração destroçado.
Caminhos submersos,
Em pensamentos audazes,
Ser submisso,
Por corpos capazes.
Enleio-me nos mantos,
De ferozes feras animais,
Sonho beijar-te de novo,
Satisfazer os meus desejos carnais.
O teu vulto suado,
Transpirado de exitação,
Os teus volumosos seios,
A fonte da minha satisfação.
Quero ardentemente,
Sentir o teu toque em mim,
Escrevo poesias em versos,
Numa esperança sem fim.
Perdi-me nessa floresta,
Onde os teus cabelos se enleiam,
Pensamento carnal,
Onde agora outros se deitam.
Como posso simplesmente odiar,
E fazer um simples gracejo,
De quem outrora jurei amar?
De quem me deu, o mais suculento beijo.

Vi o nosso fim,
Anunciado nas estrelas,
O teu cheiro a desvanecer,
A espada sobre a qual,
O nosso amor vai morrer!

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