Quando lhe toco,
É em ti que estou a pensar.
Quando as roupas caem,
O mistério desaparece,
É o seu corpo que desejo,
Mas é de ti,
Que o coração padece.
O teu olhar,
De um negro profundo,
Apaga o seu olhar,
E revela a escuridão do meu mundo.
O vazio ficou cá
tornou-se parte de mim.
Envolvo-me em teias,
Que nunca desejei criar,
Mentiras nas palavras,
por vezes
sem sequer prenunciar.
Mesmo com ela,
Só te sinto a ti,
Perco-me na ruela,
No beco sem saída,
O passado à entrada,
O fim da minha VIDA.
No momento digo-lhe,
«É a loucura que me leva aqui,
Beijar teus lábios,
Desejar o teu corpo»
Mas no lugar do meu coração,
Tem um órgão oco.
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