sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Medo

Prefiro liberdade, meu amor à paz,
Sangue nas mãos,
A glória e a honra.

Mas no medo tenho o meu mais forte oponente,
E fraco e débil, deixo
Que a vida por mim passe,
Falhando na mudança.

Temam aquele, que mais nada tem a perder,
Por vitorioso ou derrotado,
O seu fim será lutar até morrer.

Cada chegada do Outono
Quebro como uma folha,
Caiu da árvore de ilusão
E de novo luto por ser,
De novo meu único dono.

Nada, salvo o vazia indiferença,
E confiança fraca,
A verdadeira sentença.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Quem segue este blog: