quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Olha-me nos olhos

Olhas-me nos olhos,
Dizes-me que não me queres.
Negas...
... mas quando te toco sucumbes,
Ao mais elementar dos prazeres.
Para que negas?
E a quem o negas?
Quando nos teus doces olhos,
Castanhos como o outono,
Vejo ardente fogo,
Alimentado pelo nosso beijo.
Cada movimento te dá,
Mais e mais desejo,
Enquanto negas.

Olha-me nos olhos,
Diz-me que acabou,
Amizade não passa de um sonho,
E esse barco já zarpou.
Não consegues,
Mas tanto tentas,
Que desesperas,
Enfrentas as tuas feras,
mas não me deixas de amar.

Fui fraco e cobarde,
Pois permiti que te afastasses,
Mas ainda hoje aguardo,
O regresso da promessa,
Pois estou-te marcado,
na alma e no coração,
E nem mil desgostos,
Destroem essa união!

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