quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

O Sol que brilha

Mentes com facilidade,
Manipulas com o olhar,
Tanta falsidade,
Que me deixei enganar.
Não procuro o perdão,
Apenas desejo esquecer,
Raiva é a reacção
que me inflama o ser.

Algo tão belo,
Que julguei amar,
A princesa no seu castelo,
e o mundo inteiro a desabar.
Amar sem dor,
O fogo que não queima,
A vontade de sonhador,
Tu não passava de uma teima.

Partiste sem um adeus,
como se a própria morte te levasse,
elevaste-me aos céus,
naquele momento que me beijaste.
Não quero querer
mas é o melhor para mim
Tenho de esquecer,
Aquilo que perdi.

Sigo em frente,
Com o coração remendado
tendo sempre em mente,
o sorriso pelo qual foi arrebatado.
fizeste-me feliz,
por um breve momento,
que este não seja um adeus,
mas apenas um adiamento.

Sê feliz na vida,
E que um dias faças sorrir outra pessoa,
Que tenhas a felicidade prometida,
E que lutes por ela como uma leoa.

O Sol que brilha,
O Sorvete que me derrete,
a Nona Maravilha,
E de novo o Sol que se repete!

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